segunda-feira, 22 de maio de 2017

Bandidos derrubam muro em Unidade de Pedrinhas e presos fogem

Foto encaminhada via whatsapp
 
Vários presos fugiram do antigo Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo de Pedrinhas, na noite deste domingo (21). Eles foram ajudados por homens armados com fuzis que usaram explosivos para derrubar parte do muro no fundo da cadeia.

Trinta e dois presos fugiram segundo confirmou a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, apenas seis até agora foram recapturados. A fuga ocorreu da Unidade Prisional de Ressocialização, antigo CDP. Dois presos morreram durante troca de tiros com a policia e o Grupo Especial de Operações Penitenciárias.

Há suspeitas de que os bandidos já conheciam a rotina da cadeia a planejaram a ação. Policiais civis e militares, além do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) permanecem em busca dos foragidos e dos criminosos.

A UPR 6, ainda quando era chamada de CDP, registrou uma série de fugas, mortes e rebeliões. Em setembro de 2014, o muro deste presídio foi derrubado por um caminhão, que deu suporte a fuga de seis detentos. Houve troca de tiros e quatro internos foram atingidos.

Em 2016, uma rebelião aconteceu em setembro e destruiu parte do prédio. Os internos colocaram fogo em colchões e depredaram parte da estrutura do presídio. O Governo do Estado informou na época que não tiveram reféns, feridos e nem mortos.

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NOTA – Fuga UPSL 6

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que na noite deste domingo (21) houve uma fuga da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo CDP. Seis detentos foram recapturados, 24 permanecem foragidos e dois internos morreram, após imediata resposta do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), que controlou a situação no local.
A fuga se deu depois que parte do muro da unidade prisional foi explodido pelo lado de fora, por pessoas ainda não identificadas, e detentos de duas celas do Pavilhão Gama, que serraram as grades e conseguiram passar pelo buraco causado pela explosão.
Após troca de tiros entre bandidos e agentes penitenciários do Geop de plantão, dois internos vieram a óbito, um no local e outro no hospital. Policiais civis e militares também foram acionados, e seguem no encalço dos evadidos.
A gestão prisional ressalta que, por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL 6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de Portaria Unificada e inspeção por BodyScan, a exemplo das demais que compõe o complexo carcerário.
O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito policial.
Nos últimos dois anos, o Governo do Estado investiu forte na segurança e na revitalização do complexo, e conseguiu zerar o número de homicídios intramuros, tirando o Maranhão do topo para último no ranking que mede a taxa de violência nos presídios do país.

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