sábado, 22 de julho de 2017

Confusão envolve procurador geral do estado e tenente coronel da PM na porta do Tribunal de Justiça

O caso ocorreu na tarde desta sexta-feira (21), na porta da sede do Tribunal de Justiça do Maranhão, na Praça Dom Pedro II, no Centro de São Luís.

O Procurador Geral do Estado, Rodrigo Maia, foi até o TJ-MA para despachar um processo. 

Rodrigo Maia, procurador geral do estado

Na saída do procurador, ele foi abordado por um Tenente-Coronel da PM, identificado por Ciro Nunes.

O oficial deu empurrões em Rodrigo Maia e o agrediu verbalmente, com palavras de baixo calão. Os seguranças do TJ tiveram que intervir. As agressões seriam por conta da não promoção do oficial a patente de Coronel, o processo já estaria em andamento, mas a PGE estaria barrando por entender que ainda não há o direito este direito de promoção ao Tenente-Coronel.

O Procurador Geral do Estado Rodrigo Maia registrou a ocorrência no Tribunal de Justiça e em uma delegacia. O Tenente-Coronel Ciro Nunes, recebeu voz de prisão.

O caso deve ser investigado pela polícia, já que testemunhas alegam que foi o Procurador Rodrigo Maia quem teria provocado, com uma pergunta irônica dirigida ao Tenente-Coronel Ciro, e o oficial teria apenas revidado a provocação. 

Tentamos contato com o Tenente-Coronel Ciro, porém não conseguimos, uma nota que circula em grupos no whatsapp dão conta que inclusive o oficial teria desligado o aparelho, mas teria se manifestado já a respeito do caso. Acompanhe o texto abaixo:

Senhores e Senhoras Oficiais.
Na oportunidade gostaria de me manifestar que os fatos se deram da seguinte forma. Pela manhã fui tratar de assuntos da coordenação com o Excelentíssimo Presidente do TJ. Após tratar do assunto a minha saída do gabinete do mesmo coincidiu a do Dr Sebastião Bonfim que saímos tratando dos assuntos do PPCG e ficamos concluindo na frente do TJ quando chegou o Dr Rodrigo Maia que cumprimentou o Dr Bonfim e ao sair rumo ao TJ e ao passar por mim deu dois ou três tapas em meu ombro e querendo me intimidar disse: "está se divertindo com os processos Coronel?". Fiquei estarrecido e humilhado com o deboche e intimidação da referida pessoa, momento que em seguida o Dr Bonfim se retirou. Resolvi falar com o dito Procurador e quando o mesmo saiu eu pedi para falar com ele em particular e este se recusou. Daí eu me referi ao mesmo que me respeitasse, que não tocasse mais a mão em mim, que se eu abracei uma profissão que não por não temer a bandido não iria temer a ele e o que ele fez comigo na entrada foi coisa de moleque e o chamei de moleque. Bem senhores e senhoras, me foi imputado ardilosamente o Art. 344 c/c 140 parágrafo segundo do CPB quando na verdade quem cometeu foi o Procurador, ou seja, a situação verdadeira é o espelho do que estão me imputando. Pois em nenhum momento eu me citei ou fiz referência a processo, mas quem o fez foi o tal Procurador. Os fatos foram estes. Conforme constam no autos APF. Quanto as demais questões, adianto-vos que nos autos irei provar e tomar todas as providencias necessárias e cabíveis. Ressalto o comportamento probo, moral e ético do Sr Cel Sá e Sr Cel Simplício que em nenhum momento faltaram com a verdade e/ou desrespeito a direito. Fiquem tranquilos que agirei como terei que agir  dentro da lei. Tenham a certeza que jamais  permitirei humilharem o nosso sagrado uniforme. 
Doravante desligarei meu aparelho celular em virtude de meu recolhimento em respeito às nossas regras. 
A justiça será feita!!!
Com honra e humildade!!!



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