domingo, 25 de fevereiro de 2018

Em audiência pública Vereador Sá Marques defende Polícia Civil

A audiência pública ocorreu nesta semana e contou com a presença de várias autoridades políticas, deputados estaduais, entre eles, Júnior Verde, presidente da Comissão de Segurança na AL-MA, Eduardo Braide e Welligton, o vereador Sá Marques, que é policial civil, além de representantes de entidades ligadas a área da segurança.


Como tem sido ao longo do seu mandato na Câmara Municipal de São Luís, Sá Marques voltou a defender pontos fundamentais de garantia de direitos aos policiais civis. Um dos temas mais debatidos foi a possível retirada de entidades representativas da PC, tais como o Sinpol e Adepol, do Conselho da Polícia Civil, para o vereador um retrocesso.


"Esta medida é um grande erro. É uma grande conquista da categoria. O Conselho da Polícia Civil, deve contar com a efetiva participação das Associações de Policias Civis e Delegados da Polícia Civil e Sindicato dos Policiais Civis, entidades representativas da categoria, é uma falta de respeito e consideração para com a polícia civil. Meu posicionamento, evidente que sempre será contrário a esta possibilidade, que espero profundamente que não se concretize", ressaltou Sá Marques.

O projeto de lei já foi encaminhado pelo Executivo e deve ser votado na próxima terça (27) na Assembleia Legislativa.

O vereador também se mostrou contrário ao fim do pagamento de diárias e ajudas de custo a policiais quando o trabalho for em outro no município de uma mesma regional em que trabalham. 


"Exemplo, um policial lotado em Imperatriz e tenha que fazer um trabalho de investigação em Riachão, ele deixaria de receber diária e ajudas de custo. Um absurdo! O policial viaja para trabalhar, a serviço do estado, e para defender a sociedade, garantir a segurança e cumprimento da lei. São direitos que não podem ser tirados", frisou o vereador.

Outro ponto criticado por Sá Marques é a redução do repasse destinado a polícia civil. O valor já era considerado baixo e apresentou queda. Do total repassado para área de segurança, apenas 0,7% seria destinado a categoria, montante menor do que no ano passado, quando era de 0,8%, percentual muito abaixo também, não condizente com os complexos e importantes trabalhos desempenhados pela Polícia Civil.

"Lembro aqui que o governador Flávio Dino se comprometeu com a categoria a apoiar e incentivar os policiais civis, atender as exigências. Como vereador e policial civil há mais de 20 anos servindo essa honrosa corporação, jamais abandonarei meus colegas, continuarei vigilante e lutando por melhorias para a classe. A polícia civil merece ser olhada com mais respeito. Melhores condições de trabalho, estrutura e salários. A busca incessante é pela valorização dos profissionais que integram a Polícia Civil", finalizou Sá Marques.


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