Os procuradores da República Juraci Guimarães Júnior e Carolina da Hora, do Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA), concederam uma entrevista coletiva para se posicionar sobre as denúncias feitas pelo soldado da Polícia Militar Fernando Paiva Moraes Júnior. A coletiva aconteceu no último sábado (21).
O policial militar é acusado de participar da
quadrilha de contrabando que foi desbaratada em operação realizada no mês de
fevereiro, que contava com a participação do delegado Thiago Bardal, da Polícia
Civil, e que na semana passada teve um pedido de habeas corpus negado pela Justiça. Reveja:
O secretário de Segurança do Maranhão,
Jefferson Portela, negou a informação divulgada pelo PM, de que teria forçado que ele denunciasse um deputado. Os promotores a frente do caso desmentiram a denúncia do detento.
Aos jornalistas, os representantes do
MPF afirmaram que a delação já feita pelo PM – por não ter sido homologada – “é
um nada jurídico” e que o réu, já denunciado no caso do contrabando, contou inverdades em seu depoimento.
“É difícil a gente estar falando do
desdito de uma pessoa que firma um termo de depoimento, na presença de defensor
público da união, depois de oito horas de depoimento, e depois ele dá à Justiça
uma hora de uma outra versão. É uma pessoa que, para a gente, não tem nenhuma
credibilidade. A gente não dá qualquer credibilidade, de fato, ao depoimento
dele”, declarou Juraci Junior.
“O réu, no vídeo, conta mentiras, falta
com a verdade”, acrescentou a procuradora Carolina da Hora.
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