Nós, capelães religiosos do Sistema de Segurança do Estado do Maranhão, diante dos ataques que temos recebido nos últimos dias, vimos a público esclarecer a verdade e repudiar as inverdades contra nossa honra e contra nossas igrejas. Tais ataques têm como objetivo atingir não somente o governador do Estado, mas prejudicar a imagem dos sacerdotes católicos e pastores evangélicos, bem como a importância social da igreja. Tem como objetivo também atingir o serviço de capelania religiosa, que foi criada no Maranhão com a Lei nº 149 de 15.07.1843 e também, mais recentemente reformulada e reconhecida há 25 anos.
Para restabelecer a verdade dos fatos, informamos que no quadro de capelães religiosos neste governo, foram mantidos 13 capelães que têm sua origem ou foram nomeados em governos anteriores, a saber: Edison Lobão, José Reinaldo Tavares, Roseana Sarney e Jackson Lago.
Afirmamos que somos sacerdotes cristãos, padres e pastores e que estamos servindo a corporação da polícia militar, corpo de bombeiros, polícia civil e sistema penitenciário com o único propósito de levar a palavra de Deus, o aconselhamento espiritual, bem como a assistência aos familiares daqueles que são servidores públicos ou apenados pela justiça. Quem conhece o nosso sacerdócio, sabe da importância dele.
Ao atacar padres e pastores, estão atacando nossas igrejas católicas e evangélicas, porque somos sacerdotes honrados e respeitados em nossas igrejas e comunidades.
Nós, padres e pastores capelães religiosos, ao defendermos a nossa honra diante destes ataques, conclamamos católicos e evangélicos a orarem pela paz no Maranhão e que a verdade prevaleça.
Capelães religiosos do Sistema de Segurança do Maranhão
O Governo do Maranhão também se manifestou por meio de nota:
Sobre o serviço de capelania militar, o Governo do Estado do Maranhão informa que:
1- O número de cargos criados de capelão da Polícia Militar manteve-se na média das gestões anteriores, totalizando seis novas vagas;
2- Na Polícia Civil, no Corpo de Bombeiros e no Sistema Prisional, a criação de cargos de capelania, conforme previsto na Constituição Federal, atendeu igualmente à necessidade de oferta da assistência a esses servidores, que tiveram seus quadros ampliados na atual gestão em 50%.
3- As mudanças de patente efetivadas seguiram, como de praxe, regras da Corporação.
O Pastor Porto, ex-vice governador do Maranhão, na época de Jackson Lago (ex-governador), também falou a respeito do assunto. Veja:
Desde Lobão os capelães são nomeados. Nunca houve concurso para eles. São cargos de confiança do governante. Lobão, Roseana, José Reinaldo, Jackson Lago e Flávio Dino, todos nomearam capelães. Como são cargos de confiança, podem ser exonerados em qualquer data. Inclusive alguns foram pela governadora Roseana, no seu último governo. Ela nomeou outros. E não errou. É cargo de confiança. Um Coronel Capelão nomeado hoje, pode ser exonerado na próxima semana. É cargo de confiança.
A Capelania não segue as regras tradicionais, ou seja: concurso, tempo de serviço, merecimento. São cargos criados pelo Executivo, aprovados pela Assembleia e nomeados depois pelo governador.
O salário de Coronel é de 16 mil reais. Não existe salário de 21 mil reais. Agora em maio, com o aumento, o salário vai pra 17 mil reais.
A Capelania Militar, criada a 27 anos atrás, foi ampliada por dois motivos básicos:
1) aumento significativo do efetivo e;
2) aumento do estresse do militar e seus familiares devido o aumento da violência.
Quem dera que todos os governadores do Brasil seguissem o exemplo do governador Flávio Dino, e nomeasse padres e pastores para o Sistema de Segurança!
É uma ajuda significativa no apoio aos militares, detentos e seus familiares. Exemplos positivos não faltam.
Essa é a verdade!
Pastor Porto
Ex vice governador na gestão Jackson Lago
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