domingo, 10 de junho de 2018

Bombeiros cumprem instrução de sobrevivência no mar


Durante 24 horas, cadetes do 1º ano do Curso de Formação de Oficiais (CFO) do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) simularam uma atividade de sobrevivência no mar no Cais da cidade de São José de Ribamar. A etapa teve início na manhã de quinta-feira (07) e término no dia seguinte. Organizado pela Academia de Bombeiros Militar Josué Montello (ABMJM), o dia de instruções faz parte da disciplina Salvamento Aquático e tem como objetivo possibilitar ao cadete uma vivência aproximada das condições de um naufrágio.

Sob o olhar atento do tenente coronel Costa Filho, comandante da ABMJM e de sua equipe, os 26 cadetes da turma Alanna Ludmila, participaram de simulações de busca em meio líquido, resgate de vítimas em locais submersos, noções de localização, instruções com botes de salvamento entre outras atividades.

De acordo coronel Costa Filho, os instrutores se empenharam para que os alunos vivenciassem práticas de uma forma bem próxima da realidade. Todas as oficinas foram testadas pelos instrutores e adequadas a um cronograma diversificado e com muita segurança para os alunos. “A sobrevivência no mar é a última atividade avaliativa da disciplina salvamento aquático e prevista no currículo do curso para o primeiro ano do CFO, tendo como objetivo, entre outros, executar de forma segura procedimentos que possibilitem a sobrevivência diante das situações oriundas de acidentes com embarcações”, declarou o tenente coronel.

Além do apoio de homens e mulheres da 1ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (1ª CIBM) e do Batalhão de Bombeiros de Emergência Médica (BBEM), dois botes, cinco viaturas e uma moto aquática foram empregados na operação.
Ao longo do dia, estiveram presentes no local da instrução, o coronel Célio Roberto, comandante geral do CBMMA; o coronel Márcio Robert,  comandante  operacional metropolitano; o superior de dia,  tenente coronel Lacerda; o tenente coronel Luís Carlos, oficial médico do CBMMA, o coordenador de operações, capitão Diogo; além dos oficiais e praças da ABMJM que permaneceram no local do início ao fim da atividade.
Para o tenente Calisto, coordenador da turma, essa atividade que marca o encerramento da disciplina de salvamento aquático do CFO contempla exigências técnicas, psicológicas e físicas.  “Práticas de sobrevivência desenvolvidas durante esse treinamento capacitam os cadetes a atuarem em ocorrências adversas semelhantes a de um naufrágio, além de possibilitar ao aluno a vivência de uma situação de estresse psicológico e resistência à fadiga, comuns ao serviço bombeiro militar”, afirmou o coordenador.

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