A coletiva aconteceu no auditório da SSP, na manhã desta quarta (28). Estiveram na mesa o secretário de segurança pública do Maranhão, Jefferson Portela; o delegado geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz; e o superintendente da Seccor, Roberto Wagner, que coordenou as ações polícias.
A operação recebeu o o nome de Jogo Duplo, porque agentes de segurança e advogados se envolveram com organizações criminosas perigosas.
O delegado Tiago Bardal foi citado por criminosos em depoimentos a polícia, com envolvimento em quadrilhas de assaltos a bancos. Ele extorquia bandidos, além de liberar presos de alta periculosidade. Uma das negociatas, o acordo para o valor do repasse foi no valor de R$ 100 mil para Bardal, por algum benefício ao grupo criminoso.
Os crimes foram praticados entre os anos de 2015 e 2016, quando o delegado Tiago Bardal, esteve a frente da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
As investigações tiveram início no primeiro semestre deste ano. Foram decretados quatro mandados de prisão preventiva. Todos foram cumpridos, foram presos além de Tiago Bardal, um investigador da polícia civil, em São Luís, e dois advogados na cidade de Imperatriz. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas aonde ocorreram as prisões, foram apreendidos computadores, pen drivers, celulares e documentos.
SITUAÇÃO GRAVE
O secretário chegou a confirmar que conversas sigilosas mantidas pela alta cúpula da segurança pública do Maranhão, vazaram para a organização criminosa, especialista em assaltos a bancos. Elas foram levadas pelo delegado Tiago Bardal aos criminosas.
Este é o quarto processo que responde o delegado Tiago Bardal. Ele já foi preso neste ano pelo crime de contrabando, mas estava solto por força de um habeas corpus.
Na coletiva de hoje, o secretário Jefferson Portela, comentou sobre o que pensa em relação a divulgação de imagens e o nome de criminosos. O delegado foi a favor, segundo ele, a sociedade de bem merece está bem informada. Veja:
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