terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Em 4 anos, cidades mais carentes do Maranhão recebem dezenas de escolas, centenas de casas e milhares de atendimentos


Nesta semana em que se comemoram os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Maranhão continua os esforços para reverter décadas de desigualdade econômica e social, mas já vê resultados concretos das ações feitas desde 2015. Elas incluem o Plano Mais IDH.

Esse plano foi lançado em 2015, pelo governador Flávio Dino, para melhorar a qualidade de vida nas 30 cidades com os piores índices sociais do Estado.

De lá para cá, os moradores têm recebido uma série de obras e serviços em todas as áreas do poder público.

Na Educação, por exemplo, já foram entregues 100 escolas construídas, reconstruídas ou reformadas nessas 30 cidades. Elas fazem parte do Escola Digna, que já entregou mais de 800 prédios desse tipo em todo o Maranhão.

Muitas dessas escolas eram apenas barracos de taipa improvisados, sem nenhuma estrutura para o ensino. Agora são de alvenaria, com tudo o que é preciso para estudar.

Aprender a ler aos 89 anos
O Plano Mais IDH também já alfabetizou mais de 20 mil jovens e adultos por meio do programa Sim, Eu Posso!. São pessoas que, muitas vezes, passaram décadas sem saber ler e escrever. E agora enxergam novas oportunidades.

“Eu tive 14 filhos e não tive como estudar. Fui criando os filhos, netos, bisnetos e até os meus tataranetos. Antes não tinha esse ‘movimento’ para fazer a gente estudar. Eu adoro a minha professora como se ela fosse a minha filha, porque ela tem paciência comigo. Coloca o meu nome para eu cobrir, me ensina direitinho”, diz Graciliana da Vitória, de 89 anos. Ela mora em Aldeias Altas.

Fardamento e material escolar
Os alunos da rede estadual dessas 30 cidades também receberam mais de 100 mil uniformes. O Bolsa Escola já ajudou mais de 230 mil beneficiários a comprar material escolar, como livros, cadernos e lápis de cor.

E há 28 cidades do Plano Mais IDH com cursos profissionalizantes do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Isso ajuda na formação de mão de obra para o mercado de trabalho da região.

Moradia e água
As 30 cidades do Mais IDH também têm recebido casas novas. É o Minha Casa Meu Maranhão, que já construiu mais de mil novos lares. E outros 1.100 estão em obras.

Entre as ações do Plano, ainda há o Rota Quilombola, que já atendeu mais de 3.500 famílias com Mais Asfalto, Sistemas de Abastecimento de Água e outras obras.

Já foram instalados cerca de 70 Sistemas de Abastecimento em áreas onde muitas vezes nunca tinha havido água encanada antes.



Chegar aonde ninguém chegava
Na Saúde já foram feitos mais de 800 mil atendimentos pelos profissionais da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma). Eles vão até os povoados mais isolados para fazer atendimentos, consultas e exames.

É a primeira vez que médicos chegam às casas desses moradores. Além disso, os pacientes são acompanhados permanentemente, para que possam ter uma melhora concreta na qualidade de vida.

Para ajudar na alimentação, o Maranhão está construindo 30 Cozinhas Comunitárias nas cidades do Mais IDH. Elas vão oferecer refeições gratuitas para os moradores e também fazer cursos para capacitar a população. Serão atendidas mais de 7 mil pessoas por dia.

Cidades atendidas pelo Mais IDH
Afonso Cunha, Água Doce do Maranhão, Aldeias Altas, Amapá do Maranhão, Araioses, Arame, Belágua, Brejo de Areia, Cajari, Centro Novo do Maranhão, Conceição do Lago-Açu, Fernando Falcão, Governador Newton Bello, Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Lagoa Grande do Maranhão, Marajá do Sena, Milagres do Maranhão, Pedro do Rosário, Primeira Cruz, Santa Filomena do Maranhão, Santana do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão, São Francisco do Maranhão, São João do Caru, São João do Soter, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, Satubinha e Serrano do Maranhão.


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