quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Profissionais da Fesma também vão atender nas casas de moradores de São Luís e Imperatriz


O Governo do Estado anunciou, nesta terça-feira (8), a expansão da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma), durante reunião para apresentação do novo formato de atuação dos 120 profissionais de saúde do programa, no auditório do Palácio Henrique De La Rocque, em São Luís.

Com dois anos e nove meses de atuação, a Fesma, integra o Plano Mais IDH com abrangência nos 30 municípios mais pobres do Maranhão. A partir do trabalho da Fesma foram realizados cerca de 820 mil atendimentos, utilizando a parametrização assistencial como método de trabalho, que é um mapeamento de risco dos grupos populacionais mais propensos a complicações de saúde e possíveis óbitos.

O foco principal do programa, em parceria com os municípios, é a diminuição da mortalidade infantil (crianças de zero a um ano de idade), da mortalidade materna (óbitos relacionados ao parto), das internações por complicações do diabetes e hipertensão, e a identificação e o tratamento da hanseníase, com resultados em curto e médio prazo.

O novo formato de trabalho apresentado consiste na ampliação da área de atuação do programa, com foco direto na diminuição da mortalidade materna e infantil, nas áreas apontadas com maior incidência de acordo com os dados consolidados pelo Conecta SUS. Assim, equipes da Força começarão a atuar, também, em Imperatriz e na zona rural de São Luís.

O governador em exercício, Carlos Brandão, revelou que a Fesma é um programa prioritário para o Governo, pois tem foco na redução das desigualdades sociais, com destaque na diminuição da mortalidade infantil, que é um dos compromissos essenciais para o segundo mandato.



“Vamos continuar nossa parceria com os municípios do Mais IDH e, de forma gradativa, ampliar a atuação, como agora, chegando a Imperatriz e São Luís. Nossa meta é que o Maranhão consiga alcançar a média de mortalidade infantil do país, e nós iremos conseguir”, destacou Carlos Brandão.


Já o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, disse que é na atenção primária onde estão os maiores desafios, e que o Governo continuará apoiando os municípios com o trabalho da Fesma.

“Em um momento que é importante destacar os direitos humanos, gostaria de dizer que a saúde é um dos principais direitos, que está lá no artigo sexto da Constituição, e como tal deve ser todos os dias concretizado, e é exatamente o que faz a Força, garantindo esse direito a quem está mais distante”, explicou Lula.

Marcos Pacheco, secretário de Estado de Políticas Públicas, destacou o papel do programa, que não é meramente assistencial, é uma forma de interferência no processo de trabalho, observando o que não está bem e pode ser melhorado, em comunhão com a gestão municipal.

“Em saúde, o processo de trabalho é o que define a rapidez para obtenção dos resultados, organizando-se da melhor forma, dando apoio à gestão dos municípios. A Força é uma iniciativa inédita no país, permanente e que dá certo!”, exclamou Pacheco.

Henrique Queiroz, enfermeiro que atua no programa desde o inicio, contou que é desafiador iniciar o trabalho na cidade de Imperatriz. “Estamos indo para Imperatriz dar nossa assistência, com foco nas gestantes e nas crianças, para fazer a organização dos processos de trabalho junto com as equipes de saúde da família, uma união entre o Estado e o município”, comentou o enfermeiro.

Diminuição da mortalidade infantil
De acordo com dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), em 2014, somando todos os óbitos infantis nos 30 municípios de menor IDH, foram registradas 111 mortes, repetindo o mesmo número em 2015. Já em 2016, caiu para 108, continuando em queda em 2017, para 103, e até o final de novembro de 2018 o total foi de 80 óbitos.

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