O Sindeducação convoca os educadores para Assembleia Geral que vai discutir e encaminhar as próximas ações, e o posicionamento da categoria em relação à resposta do Comitê Gestor Financeiro sobre a pauta de reivindicações da categoria. A assembleia, que também abordará informes jurídicos com detalhamento das recentes vitórias judiciais dos educadores, acontece no dia 06 de Abril, sábado, a partir das 8h30, no auditório da Associação Comercial do Maranhão, localizada na Rua de Nazaré, n.º 284, Centro, São Luís.
A presidente do Sindeducação, professora Elisabeth Castelo Branco, reforça o convite aos educadores, ressalta a importância do momento e a necessidade de intensificação da mobilização dos trabalhadores. “É preciso que os educadores compareçam em grande número, para que possamos aprovar um posicionamento oficial, diante da resposta apresentada pelo Governo Municipal”, informa a sindicalista.
A SEMED, apesar das diversas tentativas e solicitações de diálogo, prossegue em silêncio fúnebre.
Além dos 4,17% de reajuste da Lei do Piso em 2019, os educadores cobram 17,46% de perdas salariais ao longo da gestão do prefeito Edivaldo. Na área pedagógica, os professores sofrem com a implantação precária do Diário Online (SisLame); falta de estrutura nas escolas (algumas interditadas e fechadas); o não cumprimento de 1/3 de hora atividade; negativa de capacitação para quem possui jornada ampliada; e imposição de um calendário escolar, sem qualquer consulta aos professores, dentre outros problemas.
RELEMBRE – Na primeira e única reunião do Comitê Sindical de Educação com a Secretaria Municipal de Educação – SEMED, realizada no final de janeiro passado, o secretário de Educação, Moacir Feitosa, iniciou o encontro afirmando que não possui autonomia financeira para discutir reajuste salarial com os trabalhadores, mesmo sendo secretário municipal, e que tal política teria sido definida pelo próprio prefeito, que transferiu a competência pela gerência dos recursos da educação para um Comitê Gestor Financeiro do Município; entretanto, que todas as demandas pedagógicas seriam debatidas, e as pertinentes, encaminhadas pela secretaria.
Apesar da promessa de resolutividade das demandas pedagógicas, o secretário desmarcou, a menos de 24 horas de sua realização, a segunda reunião de negociação que seria dia 6 de fevereiro, data sugerida pelo próprio titular da SEMED. Mesmo com a cobrança, ainda não respondeu o ofício do Sindeducação, que solicita o reagendamento das reuniões.
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