Os pais do menino registraram um boletim de ocorrência acusando a diretora de ter sido racista
Em São José de Ribamar, na escola municipal professora Augusta Maria
Costa Melo, um aluno de oito anos não pode concluir a matrícula por
conta do cabelo estilo black power. De acordo com as “normas” da escola, para conclusão da matrícula, o menino deveria cortar o cabelo.
O caso foi parar na delegacia. Os pais do menino registraram um
boletim de ocorrência acusando a diretora de ter sido racista. A
diretora da escola negou a acusação.
A constituição brasileira e as convenções internacionais protegem a
criança e o exercício de sua identidade negra. Em 2003 foi aprovada a
lei 10.639 que inclui no currículo escolar de escolas públicas e
privadas a obrigatoriedade de conteúdos sobre a história e a cultura
Afro-Brasileira e da África. UM esforço da luta do movimento negro no
país, tido como um dos maiores em população negra e dos mais racistas da
América. Para os pais de Felipe ele teve o direito a sua identidade
negado.
Sobre o caso envolvendo um aluno da rede municipal de ensino de São
José de Ribamar, a Secretária de Educação esclareceu, por meio de nota,
que a diretora da escola Augusta Maria Costa conversou de fato com a mãe
da criança sobre o corte do cabelo como forma de orientação, e não
discriminação, tão pouco imposição para efetivação da matrícula.
A vaga do aluno está disponível inclusive aguardando apenas que a mãe do aluno compareça a escola com todos os documentos já solicitados, o que não aconteceu até o momento.
A secretaria de educação informou ainda reitera seu compromisso com a
oferta de ensino qualificado e com total inclusão de todos os públicos.
FONTE: ma10
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