Um fato curioso movimentou está segunda-feira (24), a comunidade universitária do Campus do Bacanga: é que uma faixa foi colocada no prédio inacabado da Biblioteca, logo ali na entrada do Campus, o que causou grande tumulto no trânsito e, por pouco, quase causa acidente. Todos queriam ver de perto a faixa.
A faixa fazia alusão aos dados da obra que foi iniciada em 2010, tinha prazo de entrega previsto para 2013 e foi abandonada pela construtora em setembro de 2015, tudo isso em plena gestão do prof. Natalino Salgado, que foi reitor entre os anos de 2007 e 2015.
Só pra relembrar: na obra, foram gastos aproximadamente R$ 13 milhões, tendo sido pagos 95%, e apenas 60% foram efetivamente realizados pela construtora. É importante destacar que a CGU encontrou muitos indícios de irregularidade, o que pode ser comprovado pelo relatório publicado no mês passado.
Segundo dados publicados pela UFMA, ainda seriam necessários cerca de R$ 6,5 milhões para conclusão só da obra da Biblioteca. Resultado: a Biblioteca Faraônica sairia pela bagatela de R$ 19,5 milhões, fora o mobiliário, climatização e demais equipamentos necessários.
Uma justa homenagem poderia ser feita ao professor Natalino, que tão bem cuidou de mais essa obra pública. Propomos que, no momento da inauguração da Biblioteca Faraônica, ela receba uma vistosa placa do tamanho da faixa colocada hoje com os seguintes dizeres:
A comunidade acadêmica de toda a UFMA, eternamente grata, não tem palavras para agradecer tão grandiosa realização e exige da administração da Universidade, mesmo em descumprimento da lei, que este prédio receba o nome de Professor Doutor Coronel Natalino Salgado Filho, “o cara” que fez o milagre de CUIDAR BEM de mais esta obra da UFMA.
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