quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Guedes fala em busca por “tributos alternativos” para desonerar a folha

 


O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou nesta 4ª feira (23.set.2020) que é preciso buscar “tributos alternativos” para desonerar a folha de pagamentos. Ele também comentou que o governo estuda a formulação de 1 programa de renda, que seria uma “aterrissagem suave” para o auxílio emergencial.

“Temos que desonerar a folha, por isso que a gente precisa de tributos alternativos: para desonerar a folha e ajudar a criar emprego. E renda, a mesma coisa. Nós vimos a importância do auxílio emergencial: como isso ajudou a manter o Brasil respirando e atravessando essa onda da crise, então nós temos que fazer uma aterrissagem suave do programa de auxílio emergencial, que é exatamente o que nós estamos estudando”, disse.

As declarações foram feitas em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, depois de reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Estavam a lado dele os ministros Fábio Faria (Comunicações) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo); o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR); e o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

Esta foi a 1ª vez em que o ministro da Economia se manifestou publicamente sobre 1 programa de renda depois de Bolsonaro repreender propostas da equipe econômica, como o congelamento de reajuste para aposentados e pensionistas até 2021.

Naquela mesma ocasião, o presidente também proibiu integrantes do governo de comentar sobre o Renda Brasil –o programa que seria criado para a “aterrissagem” do auxílio emergencial e aglutinação de outros benefícios, como o Bolsa Família.

Na entrevista, Guedes disse que “a classe política mostrou que tem decisão” ao elogiar sobre o avanço da agenda econômica com aprovação de novos marcos legais (como do gás e do saneamento, por exemplo). O ministro já teve diversos atritos com congressistas.

Por causa das trocas de farpas entre Guedes e congressistas –principalmente o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)–, a articulação política é feita exclusivamente pelo ministro Ramos, sem passar pela equipe econômica, mesmo quando as pautas são do interesse da pasta de Guedes.

FONTE: Poder 360

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