terça-feira, 21 de junho de 2022

Governo realiza cerca de 800 atendimentos com ações do Mais Saúde Animal no Bequimão


Com o Programa Mais Saúde Animal, realizado no sábado (18), no Bequimão, o Governo do Estado contabilizou 796 atendimentos. Os serviços foram disponibilizados no Centro de Ensino Manoel Beckman. Foram oferecidas consultas, triagem para doenças e teste rápido para Leishmaniose Visceral Canina. Um dos serviços de grande procura durante as edições do programa é a vacinação antirrábica, desta vez 388 pets, entre cães e gatos, foram vacinados.

“A vacina antirrábica para os cães e gatos é grande aliada na proteção contra a doença. Por se tratar de uma zoonose endêmica, ela pode ser transmitida para o ser humano, mas ao imunizarmos o animal, protegemos tanto ele como o ser humano, quebrando o ciclo do vírus, fortalecendo o combate à raiva no estado”, afirmou a chefe do Departamento de Zoonoses da SES e coordenadora geral do Mais Saúde Animal, Celma Soares.

Na ação realizada no bairro do Bequimão, dos 388 animais vacinados, 270 eram cães e 118 gatos. “O sucesso do Mais Saúde Animal mostra a preocupação que os tutores têm tido cada vez mais com os seus pets, compreendendo que ao cuidarem deles estão contribuindo com o equilíbrio do meio ambiente e também com a saúde pública”, acrescenta Celma Soares.

Durante a ação do sábado (18), a SES também prestou assistência contra a Leishmaniose Visceral, conhecida como calazar. Dos quase 200 testados, 17 testaram positivo e 110 apresentaram resultado negativo para a infecção. Na ação, 101 animais foram encoleirados, processo em que é feita a colocação de uma coleira protetora no animal que não testou positivo para a doença, repelindo o mosquito transmissor.

“Caracterizada por ser uma doença infecciosa e não contagiosa, ela é transmitida pelo mosquito-palha ou birigui. Para combater o calazar é preciso manter os ambientes limpos e o descarte correto do lixo doméstico, evitando focos de proliferação do mosquito transmissor. Outra estratégia de combate é fazer o encoleiramento”, pontuou a coordenadora do Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses da SES, Monique Maia.

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