O senador eleito pelo Maranhão e ex-governador do estado, Flávio Dino (PSB), avalia que o bolsonarismo foi “superestimado” pelo uso da máquina pública e a desinformação. Ao UOL News, Dino também diz que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se vingará de Jair Bolsonaro (PL), mas investigações serão cobradas.
O ex-governador diz que o eleitor extremista de Bolsonaro não corresponde aos 49% dos votos que ele teve. “Existe o bolsonarismo de essência, eu diria, que é o extremista, correspondendo a uma pequena parte dos 49% de votos que ele teve”.
Para ele, isso é “superestimado”. “Isso estava duplamente superestimado, de um lado pelo próprio exercício do poder, o comando da máquina, que ele usou sem pudor”, disse. “A outra razão da inflação da força do Bolsonaro derivava de notícias falsas e mentiras”.
Segundo o senador, essa “foi uma eleição das mais abusivas da história brasileira”. “Muita gente votou nele achando que Lula iria fechar igreja”, falou. “Havia o território das notícias falsas e o uso da máquina. Pessoas foram impedidas de votar.”
A tendência, para Dino, é de que o “bolsonarismo volte ao seu real tamanho”, mas que, mesmo assim, é “uma força que tem representatividade”. “Tem legitimidade na medida em que não queira destruir a democracia, porém não equivale a 49% da sociedade”.
Fonte: uol
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