quarta-feira, 26 de abril de 2023

Maranhão registra 87 casos de acidentes com energia elétrica

 


Somente de janeiro a abril de 2023, o Maranhão já registrou oitenta e sete solicitações de atendimento a casos de incêndio em rede elétrica e choque elétrico. Já foram registrados sete morte por descarga elétrica, o último caso aconteceu em Lago da Pedra, quando uma enfermeira perdeu a vida quando assava carne em uma churrasqueira elétrica.

Lindomara Pereira estava preparando carne, no último sábado (15), quando teria tocado com um garfo no equipamento, o que provocou uma descarga elétrica. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas, mas Lindomara foi encontrada sem vida.

Em fevereiro, pai e filho morreram na zona rural de Tuntum quando encostaram em uma torre de alta tensão. Já em Barreirinhas, um homem tentava proteger o seu cão, que perseguia uma cobra. No entanto, ambos morreram ao tocar em uma cerca eletrificada dentro de um córrego.

No mês de março, um jovem, identificado como Micael Pereira da Silva, de 21 anos, morreu após sofrer um choque elétrico, em Imperatriz. De acordo com testemunhas, a vítima estava trabalhando em uma obra na parte de cima de um prédio, junto com outras pessoas, quando foi eletrocutada.

No município de Pedreiras, o técnico em refrigeração, Eliseu Rocha, de 22 anos, morreu quando fazia reparos em um ar-condicionado, dentro de um hospital.

Por fim, houve ainda o caso do funcionário da Equatorial, Francisco Carlos do Nascimento Silva, que subiu em um poste para fazer reparos na fiação que estava dando curto circuito. Ele acabou sofrendo uma descarga elétrica e faleceu, no último dia 11 de abril.

Segundo dados do Corpo de Bombeiros, no Maranhão em 2022 foram registrados 185 incêndios em residências, 32 incêndios em apartamentos e 106 em estabelecimentos comerciais, a grande maioria em decorrência de problemas envolvendo a fiação elétrica. Ainda no ano passado, foram registrados no Brasil 853 acidentes com choques elétricos, com 592 mortes, 13 somente no estado. Os dados são do levantamento da Associação Brasileira para a Conscientização dos Perigos da Eletricidade (ABRACOPEL).

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