terça-feira, 30 de maio de 2023

Dino compara Moraes e outros ministros do STF a Ulysses Guimarães e Tancredo Neves

 


O ministro  da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, compartilhou em suas redes trecho de entrevista que deu portal Brasil 247 no final de semana qual falava sobre acusações de “ativismo judicial” da oposição ao governo Lula por conta de decisões do Judiciário.

Dino comparou Moraes e outros ministros do STF ao ex-presidente Tancredo Neves, ao ex-deputado Ulysses Guimarães e ao ex-governador de São Paulo Franco Montoro. Para ele, Moraes e outros ministros estão para o Poder Judiciário, hoje, como as figuras históricas estiveram na esfera política em outro momento.

“O Alexandre de Moraes e outros ministros do Supremo correspondem, estão para o Poder judiciário hoje como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro, para citar alguns, estiveram na esfera política em outro momento. Eles não são de esquerda, mas são democratas, protegem a Constituição e o jogo democrático”, disse o ministro. Ele defendeu um “papel mais alto do Poder Judiciário” durante o momento político atual, que descreveu como “nazifascismo golpista, criminoso, hediondo e agressivo do século 21”.

“O livre jogo da política, conduziria, no ano passado, a um golpe de Estado”, afirmou. Para o ministro, não havia força política da oposição ao governo Bolsonaro para evitar um golpe incitado por “gente nazifascista, extremista, golpista e violenta”.

O ministro da Justiça defendeu uma atuação forte do Judiciário brasileiro contra o que chamou de “nazifascismo do século XXI”.

“É preciso entender que neste instante difícil, do nazifascismo do século XXI, golpista, criminoso, hediondo, agressivo, você precisa de um papel mais alto do Poder Judiciário. Porque é aquela história da lei do mais forte. O livre jogo da política neste momento, com essa gente nazifascista, extremista, golpista, violenta, conduziria a que no ano passado? Conduziria a um golpe de estado. E nós, politicamente, não tínhamos força – é preciso ter humildade – para sozinhos evitarmos um golpe de estado”, avaliou Dino.

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