Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado |
O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto
(PMDB), arquivou numa canetada, nesta sexta-feira, 23, a representação
que pedia a cassação do mandato do senador afastado Aécio Neves
(PSDB-MG).
“O pedido não me convenceu. Não foi suficiente para abrir
inquérito contra o senador Aécio. O que fizeram com ele (Aécio) foi uma
grande injustiça”, diz João Alberto. “Se quiserem continuar, vão ter que
recorrer ao plenário do Conselho”, afirmou.
Autores da
representação, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os deputados
Alessandro Molon (Rede-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP), terão de recorrer ao plenário caso queiram dar continuidade ao pedido.
Aécio foi afastado do mandato por decisão do STF. Ele responde a
nove inquéritos no STF, alguns deles de envolvimento na Lava Jato. O
tucano foi acusado pelo delator Joesley Batista de receber propina de
empresas do seu grupo, o J&F. É esse fato que embasou o pedido da
oposição pela cassação do mandato dele. O STF deve analisar nas próximas
semanas pedido da PGR de prisão de Aécio Neves. A discussão seria
iniciada nesta semana, mas foi adiada por uma manobra dos advogados dele
quando perceberam que o STF poderia decretar sua prisão domiciliar.
Fonte: Estadão
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