terça-feira, 20 de março de 2018

VÍDEO: Materiais eletrônicos e arma são encontrados nas celas de policiais presos na Decop


Todo este material foi apreendido nas celas dos policiais que se encontram presos na delegacia da Cidade Operária. Ao todo sete celulares, carregadores, pen drivers, um notebook, um modem, uma pistola .40 com 14 munições intactas. A arma é pertencente a Polícia Civil.

Na cela do delegado Tiago Bardal, um dos presos por envolvimento em uma quadrilha especializada no crime de contrabando, segundo apontou investigação da polícia, foram encontrados, um celular e um caderno de anotações. 

O carcereiro que trabalhava no momento da operação também recebeu voz de prisão pelo crime de facilitação de fuga, já que um dos policiais não estava na carceragem no momento da operação. O carcereiro foi identificado por Sidney Roberto Abreu Dutra, de 36 anos de idade. A polícia segue a investigação para saber como todo este material foi parar nas celas e há quanto tempo se encontravam no local.


Estão presos quatro policiais civis. São três investigadores: Luís Edmundo Lisboa Guimarães, Evandro Lucas Ferreira Nina e Joelson Costa Corrêa, além de um delegado, Tiago Bardal, ex-superintendente da Seic.

Na manhã desta segunda-feira (19), foi publicada a decisão de negativa do pedido de Habeas Corpus feito pelos advogados de defesa do delegado Tiago Bardal. A decisão é do dia 13 de março, do Ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça.

Na decisão do STJ, o ministro disse também não possuir competência para julgar o pedido de liberdade.

Ainda nesta segunda, a Justiça Federal decidiu suspender o processo até que a Justiça Estadual forneça mais informações. As medidas cautelares foram mantidas, como as prisões. Por enquanto apenas o advogado Ricardo Belo foi beneficiado com o habeas corpus. Ele estava junto com o delegado Tiago Bardal, no mesmo carro, no primeiro dia da operação que desbaratou uma quadrilha especializada no contrabando de mercadorias e que já resultou na prisão de dezessete pessoas. O processo corre em segredo de justiça.

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