terça-feira, 24 de abril de 2018

Jefferson Portela concede coletiva para falar sobre memorando ilegal



A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) promove nesta quarta-feira (25), às 10h, entrevista coletiva com o secretário Jefferson Portela.

Durante o evento, ele dará esclarecimentos sobre o memorando ilegal, enviado sem conhecimento do Comando da PM, para identificação de lideranças políticas. A entrevista coletiva será realizada no auditório da SSP, no bairro da Vila Palmeira.

Na coletiva há possibilidade de Jefferson Portela, que é um secretário que responde com contundência tudo aquilo que lhe é perguntado, esclareça outros fatos envolvendo o trabalho dele a frente da segurança do estado. Como o processo que investiga uma quadrilha de contrabando que atuava no Maranhão, e que tem a participação de policiais. Sobre o caso envolvendo uma suposta coação denunciada por um policial militar preso, uma nota já foi divulgada.

Nota da Secretaria de Segurança Pública

A respeito da acusação feita pelo soldado Fernando Paiva Moraes Junior, preso por contrabando, a Secretaria de Segurança Pública, esclarece que:

1 – A acusação é mais um crime praticado pelo soldado, preso em flagrante por contrabando e já denunciado pelo Ministério Público Federal por participação de organização criminosa.

2 – Diferentemente do que diz o soldado, o secretário Jefferson Portela nunca participou das conversas sobre possível delação premiada, que se deram em acordo firmado na sede do Ministério Público Federal.

3 – O próprio MPF, desmentindo as inverdades ditas pelo acusado em juízo, veio a público esclarecer que participaram da reunião – que se estendeu por mais de oito horas – quatro procuradores federais, um defensor público da união e um delegado da Polícia Federal.

4 – O Ministério Público também afirmou que foi decisão do próprio soldado Fernando Paiva Moraes Junior desconstituir seus advogados naquela tarde e requerer o apoio da Defensoria Pública.

5 – Corroborando a afirmação do procurador Juraci Guimarães, as acusações mentirosas e sem qualquer razoabilidade feitas pelo policial militar e seu advogado visam tão somente conturbar as investigações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário