sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Ações do Governo do Maranhão para redução da mortalidade materna e infantil são destaque em reunião em Brasília

Foto Reprodução

As ações adotadas pelo Governo do Estado para redução da mortalidade materna e infantil no Maranhão foram destaque em uma Reunião Conjunta do Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e coordenações de saúde da mulher, que aconteceu em Brasília, na quarta-feira (25). O Estado foi citado como caso de sucesso pela OPAS/OMS.

“A reunião teve como objetivo discutir os desafios para a redução da mortalidade materna e infantil no Brasil, e o Maranhão foi indicado como caso de sucesso, especialmente na região de Balsas que comemorou 400 dias, no início do ano, sem registro de morte materna”, explicou Ananda Marques, chefe do Departamento de Atenção à saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde.

Dentre as estratégias, destacam-se a Planificação da Atenção à Saúde, executada nas regiões de Balsas, Caxias, Timon, São João dos Patos – ainda em 2019, na região de Barra do Corda; as capacitações em planejamento reprodutivo e inserção do DIU, que habilitou profissionais nas regiões de Balsas, Imperatriz, Caxias, Codó, Timon e São João dos Patos; a reorganização da rede materno-infantil, através dos investimentos estaduais na implantação e qualificação de hospitais que são referências para parto e nascimento.

O resultado positivo no Estado tem sido alcançado com estratégias e ações voltadas para a qualidade de vida da mulher, pré-natal, parto e puerpério. Trabalho que conta com a parceria de prefeituras municipais, OPAS/OMS e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A coordenadora da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da Representação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Haydée Padilla, destacou que a metodologia da OPAS/OMS usada na região de Balsas, que resultou no marco de mais de 400 dias sem registro de morte materna, também está sendo disponibilizada a outros estados.

“Não existe uma receita. Existe uma metodologia e cada estado aplica como quiser e de acordo com suas necessidades. Muitos fatores contribuíram para o resultado em Balsas, mas toda iniciativa precisa, ao menos, de decisão política, de capacidade técnica e desejo de mudar coisas”, comentou.

No início de novembro, a SES em parceria com a OPAS/OMS formará a primeira turma de instrutores estaduais de pré-natal, que irão capacitar as 19 regiões de saúde no modelo de atenção ao pré-natal do Estado do Maranhão.

Mais ações
– Programa “Cheque Cesta Básica – Gestante”, que incentiva a procura pela assistência pré-natal por mulheres grávidas de baixa renda do Maranhão, paga o valor de R$ 900 diretamente à gestante, em até nove parcelas de R$ 100, das quais até seis parcelas durante a gravidez e as demais nos primeiros meses de vida da criança.

– O Comitê Estadual de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal tem discutido e analisado os óbitos e encaminhado propostas de melhorias na promoção e assistência à saúde nos municípios maranhenses.

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