O Governo do Maranhão, Ministério Público do Estado, movimentos
sociais e sociedade civil assinaram, nesta quinta-feira (24), uma Nota
Pública Conjunta de manifestação contrária à alteração da Política
Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva,
proposta pelo Ministério da Educação (MEC).
De acordo com o Comitê Gestor Estadual de Políticas de Inclusão das
Pessoas com Deficiências (CGEPD), a proposta do MEC apresentada por meio
do documento “Política Nacional de Educação Especial Equitativa,
Inclusiva e ao Longo da Vida”, apresenta frágeis justificativas para
atualização da atual política, reforçando a possibilidade da segregação
de pessoas com deficiência do ambiente escolar, conduzindo-as ao retorno
do aos serviços mais restritivos, contrários ao que é garantido na Lei
Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015).
“O que estamos fazendo aqui é uma nota de repúdio a essa proposta que
tenta desconstruir e retroceder direitos já garantidos, no que diz
respeito à política de inclusão das escolas. Aqui no Maranhão seguiremos
nosso trabalho de inclusão das pessoas com deficiências nas escolas e
em toda a sociedade, lutando por espaços cada vez mais inclusivos e
plurais. Levaremos essa discussão para outros secretários de educação do
país, entre outras entidades como a Undime [Unidade Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação], para que possamos ter mais vozes
nessa defesa da inclusão em nosso país”, reforçou o secretário de Estado
da Educação, Felipe Camarão.
"Hoje o Maranhão, mais uma vez, disse NÃO ao retrocesso!
Governo do Maranhão, Ministério Público, Movimentos Sociais e Sociedade Civil assinaram Nota Pública Conjunta de Manifestação Contrária à alteração da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, proposta pelo MEC. Aqui no Maranhão trabalhamos na contramão e lutamos por espaços cada vez mais inclusivos e plurais. Por isso diremos sempre NÃO a qualquer proposta que represente retrocesso a direitos já garantidos por Lei", complementou o secretário.
Governo do Maranhão, Ministério Público, Movimentos Sociais e Sociedade Civil assinaram Nota Pública Conjunta de Manifestação Contrária à alteração da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, proposta pelo MEC. Aqui no Maranhão trabalhamos na contramão e lutamos por espaços cada vez mais inclusivos e plurais. Por isso diremos sempre NÃO a qualquer proposta que represente retrocesso a direitos já garantidos por Lei", complementou o secretário.
“Queremos levar essa nota além das fronteiras do Maranhão, pois isso
seria um retrocesso inominável. Não podemos segregar esse segmento que
já é marginalizado e visto com certo preconceito. O Maranhão já está bem
à frente nessa defesa, nessa luta pela inclusão das pessoas com
deficiência e esta é uma forma de todos unirmos forças para que possamos
reverter esse retrocesso”, destacou o procurador-geral de Justiça, Luiz
Gonzaga Martins Coelho.
Para o coordenador do Fórum Maranhense das Entidades das Pessoas com
Deficiências e Patologias, Dilson Bessa, o grande desafio é não permitir
o retrocesso aos vários direitos já garantidos, principalmente ao
direito de estar em sala de aula.
“Trabalhamos sempre para garantir que as pessoas com deficiência
saiam do isolamento e estejam no convívio social. Então, a nossa luta
aqui é garantir essa permanência das pessoas com deficiência nas salas
de aula, com direito a uma boa educação e atendimento adequado às suas
condições de ser, e não levá-las para o isolamento social ou para a
institucionalização da pessoa com deficiência. Não aceitamos essa
exclusão e defendemos que a escola é para todos, independentemente de
suas condições”, disse.
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