quinta-feira, 31 de outubro de 2019

SES apresenta modelo de gestão de saúde em evento promovido por Universidade


O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, participou do I Ciclo de Estudos Gestão com Ciência SUS, promovido pela Universidade Ceuma. O evento reuniu, nesta quarta-feira (30), alunos e professores da instituição no debate sobre Governança Pública da Saúde: avanços e desafios no Estado do Maranhão.


“Abordamos o tema governança, os quatro anos de gestão e o desafio de fazer políticas públicas com otimização de recursos. A tomada de decisões ocorre a partir de evidências técnicas que permitem viabilizar um SUS mais forte, apesar do cenário de crise nacional. É muito importante discutir esses temas com o público que atua na rede de saúde pública e privada do Estado”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

No debate, estudantes e professores da universidade Ceuma destacaram a importância do diálogo com o titular da pasta da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A professora de enfermagem obstétrica, neonatal e medicina, Marinete Diniz, destacou o Programa “Cheque Cesta Básica – Gestante”, que incentiva a assistência pré-natal para mulheres grávidas de baixa renda do Maranhão. O programa paga o valor de R$ 900 diretamente à gestante, em até nove parcelas de R$ 100.


“Antes, mulheres chegavam aos postos de saúde para fazer o pré-natal no terceiro trimestre de gestação, mas com o bolsa gestante [Programa “Cheque Cesta Básica – Gestante] a gente já consegue perceber a chegada das mães ainda nas primeiras semanas, para não perder o prazo do programa”, disse Marinete Diniz.

A acadêmica de enfermagem, Giovana Vilar, ressaltou as estratégias adotadas pelo titular da SES na assistência em saúde e fortalecimento do SUS. “O secretario trouxe os desafios que a saúde vem enfrentando e também mostrou a criatividade e a tecnicidade na gestão de saúde”, disse.

A coordenadora do mestrado profissional em Gestão de Programas e Serviços de Saúde, Rosane Dias, defendeu que o diálogo fortalece a formação dos profissionais. “Os alunos que participam desse mestrado precisam estar envolvidos em saúde coletiva, não necessariamente no âmbito público, por isso precisamos desses momentos para juntar evidencias de quem está no mercado e os dados que estão com os gestores da saúde”, explicou.

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