SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em máxima histórica nominal pelo
terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira, perto de 4,26 reais,
mesmo depois de o Banco Central ter feito nova oferta líquida de moeda à
vista, a terceira em dois dias.
No mercado interbancário, o dólar fechou em alta de 0,44%, a 4,2586 reais na venda.
Na
segunda-feira (4,2150 reais) e na terça (4,2398 reais) a moeda já havia
renovado recordes históricos para um encerramento de sessão no mercado à
vista.
Desde a semana passada, o dólar bateu recorde quatro
vezes. No dia 18, a moeda fechou a 4,2061 reais na venda, deixando para
trás o pico anterior, de setembro de 2015.
Na B3, o contrato de dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,44% nesta quarta, a 4,2535 reais, por volta de 17h30.
O
BC anunciou oferta líquida de dólar à vista por volta de 12h40, quando a
moeda estava nas máximas do dia, acima de 4,27 reais. A exemplo da
véspera, o dólar perdeu força, mas não a ponto de inverter a direção.
Autoridades
do Banco Central --o presidente Roberto Campos Neto e o diretor de
política monetária, Bruno Serra-- disseram na terça e na quarta-feira
que o BC poderá continuar atuando no câmbio em caso de necessidade.
Estrategistas
do Credit Suisse, contudo, avaliaram que a mensagem do Banco Central
ainda não é "suficientemente clara" para sugerir que pode intervir sob
qualquer circunstância.
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