sábado, 23 de novembro de 2019

Tribunal do Júri condena acusado por tentativa de homicídio em Estreito

FOTO: Mapa Estreito

O juiz Bruno Nayro de Andrade Miranda, titular da Comarca de Estreito, presidiu uma sessão do Tribunal do Júri na última terça-feira, dia 19. No banco dos réus, Orione Rocha da Silva. Ele estava sendo acusado de crime de tentativa de homicídio praticado contra a vítima Carlos Alexandre Pereira Silva. Orione foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença e recebeu a pena de 03 anos de reclusão, sendo que foi revogada a sua prisão preventiva e ele recebeu o direito de recorrer em liberdade.
Segundo consta no inquérito policial, no dia 19 de abril deste ano, na Rua 10, Bairro Ferrovia, em Estreito, Orione Rocha foi preso em flagrante delito. Ele estava sendo acusado de ter utilizado uma barra de ferro e tentado contra a vida de Carlos Alexandre Pereira Silva. Segue o inquérito relatando que as pancadas ocasionaram fraturas na clavícula e crânio da vítima, e que Orione só não teria matado Carlos Alexandre graças à intervenção de terceiros. O processo destaca que no dia e hora citados, a guarnição policial foi informada, via rádio, que teria ocorrido uma tentativa de homicídio nas proximidades do bairro Ferrovia.
Ato contínuo, a equipe foi até o local, ocasião em que avistou a vítima com várias lesões na cabeça, a qual estava recebendo atendimento médico do SAMU, bem como o acusado encontrava-se imobilizado por populares. No local dos fatos, a guarnição policial encontrou e apreendeu uma barra de ferro, suja de sangue, a qual foi utilizada para tentar ceifar a vida de Carlos Alexandre Pereira Silva. A vítima foi encaminhada e internada no Hospital Municipal de Estreito com várias lesões. Diante da situação, Orione Rocha recebeu voz de prisão em flagrante, sendo conduzido para a Delegacia de Polícia. Quando interrogado, o acusado negou as acusações.
Na ocasião, atribuiu a autoria a Mário Duarte de Sousa, o ‘Mainha’, o qual também foi interrogado, todavia, negou conhecer os fatos, não sabendo quem é a vítima. Carlos Alexandre foi interrogado e disse não saber quem foi o autor do intento de ceifar sua vida, recordando apenas que recebeu pancadas na cabeça e ombro e, depois, acordou no hospital só de bermuda. Entretanto, a materialidade e a autoria delitiva dos fatos relatados no inquérito policial foram confirmadas pelo Auto de Prisão em Flagrante, bem como pelos depoimentos das testemunhas.

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