Ações conjuntas de prevenção, controle e diagnóstico da raiva foram discutidas em reunião entre a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED/MA) e o Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen) da Secretaria Estadual de Saúde (SES), na tarde dessa terça-feira (28), na sede do Lacen. As estratégias de trabalho e os papéis de cada órgão serão ampliados e fortalecidos, como prevê o Termo de Cooperação Técnica estruturado durante o encontro, que contemplará também análise de alimentos (Bromatologia). Após as discussões finais do termo, estão sendo feitas as análises jurídicas do documento antes das assinaturas que darão início à cooperação.
De acordo com a diretora geral da AGED, Fabiola Ewerton, a Agência já vem realizando atividades conjuntas com a SES, mas as análises da raiva ainda não estavam sendo realizadas por causa de detalhes estruturais que foram concluídos recentemente. Segundo ela, o Termo de Cooperação Técnica é a otimização completa do trabalho em campo, e a intenção é não parar apenas na raiva e análise de alimentos, mas avançar para outras doenças, como brucelose e tuberculose.
“Vamos partir para um novo nível de vigilância sanitária, na qual estaremos, de fato, tendo uma estrutura adequada para fazer as análises, tanto para raiva quanto bromatológicas (de alimentos). Faremos coletas periódicas, amostras fiscais dos alimentos que são produzidos nos estabelecimentos do Serviço de Inspeção Estadual. Estaremos vendo na prática se as nossas ações operacionais de controle dentro dos estabelecimentos estão dando resultado de qualidade do produto. E, no caso da raiva, teremos uma forma mais segura, otimizada, de verificar se a morte de um animal, de fato, é raiva”, destacou.
Segundo o diretor do Lacen, Luiz Fernando Ramos, o Termo de Cooperação está de acordo com a visão do governador Flávio Dino e do secretário de Saúde Carlos Lula de otimizar recursos para mais fazer. “Se a gente conseguir unir todas essas forças, a gente consegue levar a saúde animal e humana a um ganho, um patamar muito elevado, porque a gente vai ter diagnósticos fazendo interações sobre o que está acontecendo com o animal e que pode influenciar no humano; o que está acontecendo com a análise bromatológica de alimentos que vai influenciar no humano. Então, são ganhos que passamos a ter otimizando recursos, parceiros e fazendo todos caminharem na mesma direção”, ressaltou Luiz Fernando Ramos.
A reunião de trabalho contou ainda, pela AGED, com a diretora de Defesa e Inspeção Sanitária Animal, Tânia Duarte; a coordenadora de Defesa Animal, Jucielly Campos; o coordenador de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Marcelo Falcão; o fiscal estadual agropecuário Eric Takashi, responsável pelo Programa Nacional de Controle da Raiva nos Herbívoros no Maranhão, e o assessor jurídico Pedro Gustavo Penha; e pela SES, da farmacêutica Lécia Maria Sousa, Encarregada do Serviço de Acompanhamento da Rede de Laboratórios do Lacen; da chefe do Departamento de Controle de Zoonoses da SES, Zulmira da Silva Batista, e de José Orlando, também do DCZ.
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