O último domingo de janeiro é marcado como o Dia Nacional de Combate e
Prevenção da Hanseníase. Para lembrar a data e reforçar as ações da
Campanha Janeiro Roxo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou o
Dia D de combate à doença na Feirinha São Luís, no Centro Histórico.
“Durante todo o mês, tivemos várias ações. É muito importante que a
gente esteja em contato com a população, divulgando os sinais e sintomas
da doença, esclarecendo sobre a necessidade do tratamento, de um
diagnóstico precoce e orientando sobre onde procurar esse diagnóstico e
tratamento”, explicou Maria Raimunda Mendonça, coordenadora do Programa
Estadual de controle da hanseníase.
Com a estrutura montada na Praça Benedito Leite, a população recebeu
orientação para identificar os sinais e sintomas da doença.
O secretário municipal de saúde de São Luís, Lula Fylho, ressaltou a
importância dessa ação na Feirinha de São Luís para levar saúde à
população. “A gente não espera a população em nossas unidades de saúde, a
gente vem até onde a população já está com toda a família, assim
conseguimos atingir pessoas de todas as faixas etárias. A parceria com o
Estado é sempre de muita importância, porque a gente consegue trabalhar
conjuntamente equipes, esforços e mensagem para a população. A gente
está aqui trabalhando pra isso, pra levar saúde pra população”,
destacou.
A hanseníase
Um dos principais sinais e sintomas da hanseníase são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou marrons pelo corpo, em partes onde o paciente perdeu a sensibilidade ao calor, frio, dor ou toque, mas sente a região formigar e dormente.
Um dos principais sinais e sintomas da hanseníase são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou marrons pelo corpo, em partes onde o paciente perdeu a sensibilidade ao calor, frio, dor ou toque, mas sente a região formigar e dormente.
Diferente do que muitos pensam, a hanseníase tem a transmissão muito
parecida com a da tuberculose e até da gripe. Ela é disseminada durante a
fala, espirro ou tosse de um paciente que não está em tratamento, por
isso, assim que diagnosticada a doença, é necessário fazer a
investigação em todas as pessoas que mantém um contato próximo com o
doente.
O tratamento da hanseníase é oferecido pelo SUS em qualquer unidade
básica de saúde e feito com a associação de três medicamentos. O uso
dessas medicações varia de seis meses a um ano, podendo ser prorrogado
por mais um ano, dependendo da saúde do paciente.
Caso não tratada, a doença traz consequências gravíssimas, podendo
até incapacitar o paciente que se recusa a fazer o acompanhamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário