domingo, 29 de março de 2020

Bolsonaro visita comércios em Brasília e cumprimenta populares


O presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada nesta manhã de domingo, 29, pelo acesso à residência oficial da vice-presidência, o Palácio do Jaburu, evitando assim o contato com a imprensa. Em meio à pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro, que tem 65 anos, foi visitar vários comércios locais ainda abertos em Brasília. A saída do presidente acontece um dia depois do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defender a manutenção das medidas de isolamento para conter o avanço do novo coronavírus.

São poucos os estabelecimentos abertos neste domingo, porque a cidade cumpre decreto do governador, Ibaneis Rocha, que determina o fechamento de lojas e shoppings para evitar a circulação das pessoas e tentar controlar a propagação da covid-19. Apenas os serviços considerados essenciais podem funcionar.
O presidente saiu por volta de 9h30 do Palácio da Alvorada e seguiu para um posto de gasolina. Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar e tirar fotos com frentistas que estavam trabalhando. Também conversou com populares. Em seguida, Bolsonaro visitou uma farmácia, padaria e uma mercearia no Sudoeste, bairro residencial que fica cerca de 10 km do Congresso Nacional.
Depois de visitar os comércios, o presidente esteve no Hospital das Forças Armadas (HFA), onde esteve por cerca de 20 minutos, cumprimentou populares e profissionais que lá estavam. Não há informação oficial sobre a razão da visita ao hospital.
                                      

Em seguida, o comboio presidencial seguiu em direção a Ceilândia, uma região administrativa de Brasília, que fica a cerca de 36 quilômetros do Palácio da Alvorada. Ceilândia é a cidade onde moram familiares da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O presidente passeou de carro pela região onde funciona uma feira, que está fechada em razão da determinação do governador. Apesar da feira não estar funcionando, a chegada do presidente parou o local, reunindo várias pessoas que se aproximaram para tirar fotos. Ele parou para conversar com populares e com um vendedor de churrasquinho que reclamou da paralisação do comércio, concordando com o discurso que vem sendo repetido pelo presidente nos últimos dias de que não é possível ficar parado. "Se não morrer pela doença, morre de fome", disse o ambulante, recebendo o aval do presidente.
FONTE: Estadão

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