terça-feira, 31 de março de 2020

“É mais fácil criar empregos que ressuscitar os mortos”

Foto Reprodução

O Brasil está em uma encruzilhada retórica: de um lado, os governos estaduais, hospitais, centros de pesquisa, universidades públicas, órgãos de imprensa etc. são unânimes em seguir e recomendar as medidas tomadas em outros países da Europa e da Ásia – e implementar uma política severa de distanciamento social para desacelerar a disseminação da Covid-19 em território nacional. Na extremidade oposta do espectro, Jair Bolsonaro e sua cúpula defendem o chamado isolamento vertical, ou seja: que apenas quem pertence aos grupos de risco – como idosos ou pessoas com doenças crônicas – fiquem em casa. 


O Brasil está em uma encruzilhada retórica: de um lado, os governos estaduais, hospitais, centros de pesquisa, universidades públicas, órgãos de imprensa etc. são unânimes em seguir e recomendar as medidas tomadas em outros países da Europa e da Ásia – e implementar uma política severa de distanciamento social para desacelerar a disseminação da Covid-19 em território nacional. Na extremidade oposta do espectro, Jair Bolsonaro e sua cúpula defendem o chamado isolamento vertical, ou seja: que apenas quem pertence aos grupos de risco – como idosos ou pessoas com doenças crônicas – fiquem em casa. 


É evidente que a paralisação do comércio e da indústria desacelera a atividade econômica do País e pode abrir espaço para uma grave recessão. Mas a estabilidade do Brasil deve ser alcançada às custas do bem estar – ou, em alguns casos, da vida – dos brasileiros? E mais: será que manter as empresas nacionais funcionando é suficiente para sustentar nossos indicadores – ou baque que a pandemia vai gerar na economia mundial é forte demais para o Brasil ter a pretensão de se safar sozinho?

FONTE: Super Interessante

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