O instituto Paraná Pesquisas realizou pesquisa para a revista VEJA sobre a avaliação do presidente Jair Bolsonaro e as intenções de votos para presidente da República nas eleições de 2022, incluindo em um cenário o ex-ministro da saúde, Henrique Mandetta. O governador do Maranhão, Flávio Dino, também foi incluído em um cenário.
A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 29 de abril e já captou a crise política desencadeada com a saída rumorosa de Moro do governo. Ele acusou o presidente de interferência política na Polícia Federal ao pressionar pela saída do diretor-geral do órgão, Maurício Valeixo, com o objetivo de obter acesso a investigações em andamento, inclusive envolvendo os seus filhos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No cenário com o governador do Maranhão, Flávio Dino aparece com 1,4%, à frente do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, muito mais conhecido nacionalmente e governando o segundo estado mais importante economicamente da federação. Wizel ficou com 1,1%.
A pontuação de Dino também é melhor do que a de Guilherme Boulos, do PSOL. Em um cenário muito semelhante, mas sem o comunista e incluindo o pré-candidato do PSOl, Boulos aparece com 1,2%.
Dino caminha a passos largos para ter um bom desempenho nas eleições presidenciais de 2022, caso decida disputá-la. Faltando mais de dois anos ainda para o pleito, a tendência é que ele cresça ainda mais. Talvez seja por isso que os ataques da rede bolsonarista tenham aumentado tanto contra ele.
Desde que assumiu o governo, mesmo com os tropeços variados que tem dado no exercício do cargo, Bolsonaro tem conseguido manter sempre algo em torno de 30%. Mas se mantém cada vez mais fechado apenas com seu núcleo duro e não consegue abrir para outro eleitorado.
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