Prestes a completar um ano neste domingo, dia 30 de agosto, o maior crime ambiental já ocorrido no Brasil continua sem respostas. Pescadores e pescadoras artesanais ainda sofrem os impactos socioeconômicos do derramamento do petróleo no litoral brasileiro.
Para relembrar essa data e cobrar respostas do Estado, movimentos de pescadores artesanais e organizações da sociedade civil vão lançar a Campanha Mar de Luta: Justiça Social aos povos das Águas atingidos pelo Petróleo, no domingo, dia 30 de agosto.
Para marcar este dia em São Luís/MA, o Sindicato dos Pescadores de São Luís (STPA), o Movimento de Pescadoras e Pescadores (MPP) e a CSP Conlutas realizarão um ato simbólico na Praça dos Pescadores, Praia de São Marcos a partir das 9h da manhã.
Para Edna Silva, do MPP, os pescadores estão sofrendo duplamente, já que a pandemia do novo coronavírus agravou a situação de precariedade enfrentada por muitas comunidades.
Para Clóvis Amorim, presidente do Sindicato dos Pescadores de São Luís, mesmo após 1 ano, ainda não há respostas sobre os responsáveis pelo derramamento e os impactos no meio ambiente e na saúde das comunidades.
Nacionalmente também fazem parte da organização da campanha o Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), a Articulação Nacional das Pescadoras (ANP), o Núcleo de Estudos Humanidades (NUHUMAR), a Comissão Nacional para o fortalecimento das reservas extrativistas e dos povos extrativistas costeiros marinhos (CONFREM), Coletivo Intervozes, Greenpeace, Midia Ninja e Rede Manguemar.
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