Shows do cantor de brega Tierry e do grupo de pagode Menos é Mais, teriam sido cancelados após solicitação do Ministério Público de mais rigor nas fiscalizações envolvendo eventos públicos com grande aglomeração de pessoas
A primeira festa cancelada foi a Paradise Hits, que teria o cantor Tierry como principal atração. O evento estava sendo promovido pela casa São Luís Master Hall. A produtora informou que começou a devolver o dinheiro dos ingressos desde ontem (26). foi informado apenas que o show estava sendo cancelado “por motivo de força maior”.
Quem também cancelou o show de Réveillon foi a Produtora de Eventos, 4 Mãos. O evento seria realizado no Val Paraíso Acqua Park, no município de Paço do Lumiar, na Grande Ilha de São Luís e teria o grupo de pagode Menos é Mais como principal atração.
A produtora 4 Mãos informou na nota de cancelamento que tomou todas as medias de segurança sanitária com “quatro espaços destinados aos convidados, todos obrigatoriamente de mesas, distribuídas em módulos de 150 pessoas, cada, com o distanciamento exigido, aplicando-se as normativas pertinentes a bares e restaurantes”.
Vale ressaltar que pelo decreto governamental os eventos precisam acontecer com o máximo 150 pessoas no espaço, não especificando se esse espaço é numa mesma casa de shows, portanto é preciso ter cuidado quanto a realização de eventos, mesmo com a separação e limitação de pessoas por espaço, haveriam em caso de lotação máxima, 600 pessoas no local do evento.
Em todo o Brasil está ocorrendo o mesmo. O poder público não está fazendo festas de Réveillon e muitas festas privadas que estavam programadas foram canceladas ao longo da semana. Em várias cidades brasileiras, turísticas e conhecidas por grandes festas de virada do ano, tiveram que cancelar as comemorações pelo alto índice de contaminação da covid-19.
Em São Luís bem como na Grande Ilha, mesmo com aumento do número de casos ativos no último mês, a doença permanece relativamente bem controlada, felizmente. O que deixa a dúvida, se a suspensão das festas estariam ocorrendo pelo pedido do Ministério Público de mais rigor nas fiscalizações ou por conta da venda considerada fraca de ingressos, já que o esperado é que este ano, as festas privativas, reunindo famílias e grupos de amigos sejam as opções de muitas pessoas.
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