quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

PREÇOS COMBUSTÍVEIS: Yglésio "deslacra" Duarte Jr.

 


O deputado estadual Duarte (Republicanos), durante sessão na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), nesta terça-feira (23), em pronunciamento relatou compromisso de adotar um pacote de medidas para enfrentar a política de preços do gás de cozinha e do combustível adotada pela Petrobrás.

Um dia antes, ele já havia informado, em suas redes sociais que apresentaria as ações contra o aumento dos valores dos dois produtos. 

Duarte também criticou quem defende o ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, como única causa para justificar o aumento desses preços. 

O deputado reiterou, também, a importância para aprovação do pacote de medidas apresentado por ele, em sua primeira etapa, incluindo um projeto de lei protocolado em 2019, no qual apresentou emenda e requerimento de urgência nesta última segunda-feira (22), sobre o gás de cozinha e sobre a gasolina, para que sejam enviadas informações semanalmente ao PROCON, orgão que atualmente é presidido pela esposa Karen Barros.


YGLÉSIO MOYSES REBATE

Yglésio chegou a criticar a presença da esposa de um parlamentar no comando do Procon, como forma, segundo Yglésio, de impulsionar uma possível candidatura de Duarte Jr. ao cargo de deputado federal.

O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS), ao tratar do ICMS, nesta terça-feira (23), durante discurso na Assembleia Legislativa, disse que a redução do ICMS, sozinha, não seria capaz de diminuir o valor do combustível no Estado, pois "um simples aumento da Petrobrás seria capaz de cobrir isso. É necessário um conjunto de ações para a redução do preço do combustível”, destacou.

Além disso, o custo de vida das pessoas também não reduziria, segundo o deputado, porque, com a elevação nos valores da gasolina, outras frentes seguem o mesmo caminho. "A exemplo da tarifa do ônibus que, inclusive, as autoridades já sinalizaram a possibilidade do aumento em R$ 0,30; a questão dos alimentos e tantos outros", disse.

Yglésio defende que o ICMS, sozinho, não é o vilão da história toda. O problema, segundo ele, está na política de preços praticadas pela Petrobras, que mesmo com todo o processo feito no Brasil, segue o que é praticado internacionalmente, na falta de reforma tributária e em toda uma cadeia que incide sobre a tributação dos combustíveis.

A responsabilidade não é só do Estado, segundo Yglésio. “Bolsonaro criou uma narrativa de que, zerando o imposto federal, que é menor, ele vai jogar a culpa para os governadores. O governador tem responsabilidade sobre o ICMS sim, mas a gente não pode culpar o lado oposto ao que a gente milita”, destacou. 



Solução

Com uma das soluções para a redução dos preços, segundo o deputado, seria a aplicação de uma política de subsídio no valor dos combustíveis. “O melhor estímulo que, hoje, o governo federal pode dar à economia, não é apenas o auxílio emergencial. É reservar alguns bilhões para subsidiar o combustível, para que haja uma redução”, disse.

Como destacamos, para o deputado, é preciso haver ações conjuntas para que seja resolvida a situação, pois como disse, apenas a redução do ICMS não seria capaz de reduzir significativamente o valor do combustível. Além disso, a máquina pública perderia verba para o custeio de áreas como o Fundo Maranhense de Combate à Pobreza, importante para ações voltadas às famílias mais carentes no Estado.

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