sexta-feira, 30 de julho de 2021

TSE diz que urnas eletrônicas não foram fraudadas nas Eleições 2008 em Caxias

 


Um vídeo feito por uma emissora de televisão e repercutido na live do presidente Bolsonaro nesta quinta-feira (29) levantou suspeitas sobre as eleições municipais realizadas em Caxias (MA) em 2008. Na reportagem, dois técnicos contratados pela coligação Melhor para Caxias afirmam ter encontrado indícios de fraude nas urnas eletrônicas utilizadas na votação daquele ano na cidade. A matéria também afirma que a Polícia Federal (PF) foi acionada para verificar se houve violação física ou adulteração nos programas constantes do equipamento.

Confira reportagem sobre o assunto no canal do TSE no YouTube.

Mas, afinal, o que de fato aconteceu no pleito do município maranhense em 2008? Confira a explicação na série Fato ou Boato, criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para esclarecer as principais fake news sobre o sistema eletrônico de votação.

Fato ou Boato?

A pedido da Justiça Eleitoral, a Polícia Federal realmente periciou as urnas eletrônicas utilizadas naquela eleição. Ao todo, foram verificados dez equipamentos que supostamente teriam sido violados no primeiro turno do pleito de 2008 em Caxias.

O laudo técnico produzido pela corporação concluiu que não foram identificados sinais de violação física dos lacres que envolvem os aparelhos. No documento, a PF descartou as hipóteses de instalação de softwares fraudulentos e de adulteração dos programas autenticados pelo TSE. Também não foram encontrados arquivos contaminados por vírus nas urnas eletrônicas examinadas pela instituição.

Segurança e auditoria

Além de confirmar a existência de mecanismos que denunciam qualquer tentativa de fraude, a PF atestou a integridade dos aplicativos que rodam dentro do aparelho, que só podem ser verificados pelas entidades que assinaram digitalmente os softwares. Participam da cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas representantes de partidos políticos, do Ministério Público Eleitoral (MPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário