quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Anatel apreende R$ 1,2 milhão em produtos irregulares no Mercado Livre

 


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta segunda-feira (25) ter apreendido 9,8 mil aparelhos de telecomunicação irregulares que estavam armazenados em centros de distribuição do Mercado Livre no estado de São Paulo. A operação foi realizada em parceria com a Receita Federal.

Conforme o órgão, a lista de produtos irregulares lacrados na ação inclui itens como box TV, carregadores de celular, baterias, fones de ouvido, câmeras sem fio, microfones sem fio e relógios inteligentes. O valor total das mercadorias é estimado em R$ 1,2 milhão.

Denúncias feitas por fabricantes e vendedores de equipamentos homologados levaram a Anatel e a Receita a realizar as buscas nos locais de armazenamento da plataforma de vendas online. Entre segunda (18) e sexta-feira (22) da última semana, os fiscais visitaram sete centros de distribuição do Mercado Livre na capital paulista.

Unidades da empresa nas cidades de Louveira, Cajamar, Barueri, Guarulhos e Campinas, todas no estado de São Paulo, também foram checadas pelas autoridades. Essa foi a primeira fiscalização presencial de combate à pirataria da agência reguladora em centros de distribuição de marketplaces.

Código de homologação

Segundo a Anatel, o consumidor deve ficar atento à existência do código de homologação do produto no anúncio, além de conferir se o vendedor ou fornecedor possui autorização no Brasil. Essas informações podem ser verificadas no site da agência.

O órgão explica que a homologação é requisito básico para a comercialização de aparelhos no país. Ela também representa a observância de padrões mínimos de qualidade e segurança, com a sua ausência resultando na falta de garantia de assistência técnica e representando riscos para o usuário.

Para aqueles que adquiriram produtos pirateados, a agência orienta devolver ou trocar o aparelho. Caso o vencedor não aceite, a recomendação é registrar denúncia na Anatel e procurar os órgãos de defesa do consumidor.


FONTE: Tecmundo

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