quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Vereadores comentam a greve dos rodoviários em São Luís

 


A Câmara Municipal de São Luís realizou uma sessão extraordinária, na manhã desta quarta-feira, 27, para analisar o veto do prefeito Eduardo Braide (Podemos) às emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Durante a sessão, outra pauta também ganhou destaque, a greve dos rodoviários em São Luís, que completou uma semana. A categoria reivindica um reajuste salarial de 13%, tíquete de alimentação no valor de R$ 800, jornada de trabalho de seis horas, manutenção do plano de saúde com a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio-creche, para trabalhadores com filhos pequenos.

O impasse entre empregados e patrões continua e muitas pessoas estão tendo dificuldades em se locomover pelos bairros da capital.

Representantes da categoria dos rodoviários estiveram presentes na galeria acompanhando a sessão extraordinária.

Quem se manifestou sobre a greve dos rodoviários foi o vereador Marcial Lima (Podemos). O líder do governo na câmara informou que conversou com a secretaria municipal de articulação e fez uma recomendação, para que a prefeitura convide a Casa Legislativa para participar de qualquer tipo de negociação relacionada à greve.

“As pessoas devem estar imaginando que nós não estamos preocupados com a situação da cidade que está parada há sete dias, mas nós temos a preocupação. Eu conheço a realidade das pessoas. É importante que a prefeitura de São Luís convide a comissão de mobilidade urbana da câmara para participar dessas discussões. A greve é ruim para todo mundo. É ruim para os rodoviários e ruim para a cidade, São Luís paga muito caro. São 700 mil pessoas que deixam de circular”, comentou Marcial Lima.

O co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT), destacou que a questão do transporte público municipal é de responsabilidade da prefeitura de São Luís. Segundo o parlamentar, é por meio da licitação que o poder executivo dá a concessão para que as empresas prestem esse serviço, por isso a prefeitura e a secretaria responsável pelo transporte precisam apresentar um direcionamento e uma resposta para solucionar esse problema.

“Os terminais estão sucateados. Toda vez que um ônibus entra no terminal, o empresário ganha, mas a nossa população não está tendo um serviço de qualidade. Os empresários dizem que estão no vermelho, que não têm mais dinheiro para manter o serviço, que precisam de subsídios e que a tarifa de ônibus tem que aumentar. Mas eu levanto uma questão simples da administração pública, se o empresário não tem condição de executar o serviço, não participe da licitação, deixem outras empresas trabalharem e não continuem com esse serviço ruim”, acrescentou.

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