terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Dinheiro do combate à Covid pagou comida boa e farta de militares

 


Filé mignon, picanha, bacalhau, camarão, salmão e bebidas alcóolicas não frequentam a boia servida a soldados e militares de baixa patente. É comida para generais e oficiais graduados.

Da rubrica do Orçamento “Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional decorrente da Covid”, só deveria sair dinheiro para compra de itens essenciais.

E daí? Daí que não foi assim no Ministério da Defesa em 2020, informa levantamento sigiloso feito pela Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas do Tribunal de Contas da União.

Segundo a repórter Constança Rezende, da Folha de São Paulo, a Secretaria constatou que, dentre os órgãos superiores dos três Poderes, a Defesa foi o que mais gastou com itens não essenciais.

Resposta do Ministério da Defesa por meio de sua assessoria de imprensa: as atividades militares foram mantidas na pandemia e faz parte delas a alimentação das tropas. 


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