segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Reunião define adiamento do início do ano letivo na rede pública municipal de ensino em São Luís

Aulas deverão ser iniciadas no dia 22 de fevereiro



Intermediada pelo Ministério Público do Maranhão, uma reunião virtual realizada nesta sexta-feira, 28, entre a Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed) e o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) definiu o adiamento do início do ano letivo nas escolas municipais que estava previsto para o dia 1º de fevereiro.

A Prefeitura de São Luís irá anunciar nos próximos a nova data, que foi sugerida para o dia 22 de fevereiro.

O motivo do adiamento apresentado pela secretária-adjunta de Educação, Gusmaia Mousinho, foi o crescimento dos casos de Covid-19 em São Luís neste início de ano, assim como está ocorrendo no país e no mundo. A titular da Semed, Caroline Salgado, inclusive, testou positivo para a Covid.

Também foi considerada a situação de diversas escolas municipais que estão sendo reformadas e ainda não terão condições de iniciar o ano letivo de forma presencial.

Durante a reunião, que foi coordenada pelos promotores de justiça Paulo Avelar e Lindonjonsom Gonçalves, titulares da 1ª e 2ª Promotorias de Justiça da Educação de São Luís, respectivamente, também ficou acertada uma nova reunião entre a Semed e o Sindeducação para discutir a alteração do calendário escolar e a reposição das aulas.

Pelo Sindeducação, participaram a presidente Regina Bodalo, a diretora Ana Paula Martins e o assessor jurídico Eduardo Corrêa.

REFORMAS NAS ESCOLAS

Quanto às escolas municipais que estão em reforma, o Ministério Público irá requerer à Semed a relação das unidades que já foram reformadas, das que estão com os serviços em andamento, bem como daquelas que ainda vão passar por intervenções pontuais.

CONDIÇÕES SANITÁRIAS

A exemplo do que foi discutido em outra reunião na última quarta-feira, 26, os representantes do Ministério Público reforçaram que a preocupação principal é garantir o retorno às atividades educacionais presenciais de forma segura.

“O que queremos verificar é se as escolas estão sendo preparadas para cumprir os protocolos sanitários definidos para o combate à pandemia do coronavírus, garantindo um retorno seguro às aulas presenciais para toda a comunidade escolar”, afirmou o promotor de justiça Paulo Avelar.

O secretário municipal de Saúde, Joel Nunes Júnior, informou, durante a reunião do dia 26, que, de acordo com projeções da Semus, o pico do número de casos já estaria sendo ultrapassado e a redução contínua, até patamares iguais aos do final de 2021, chegaria em três ou quatro semanas.

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