quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Acusado de homicídio diz que estava sendo vítima de um esquema de cobrança de propinas


 

Preso na última segunda-feira (29), Gilbson César Soares Cutrim, suspeito de matar a tiros o empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, no dia 19 de agosto, em São Luís. O suspeito disse em depoimento que o vereador Beto Castro teria exigido 50% de um pagamento de R$788 mil da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), o que teria desencadeado o homicídio.

O acusado afirmou à polícia que segundos antes de cometer o homicídio, a vítima disse que iria sequestrar e matar seu filho de 9 anos. O empresário disse que estava sendo vítima de um esquema de cobrança de propinas dentro da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), intermediado pelo vereador Beto Castro.

Em depoimento, Gibson afirmou que uma empresa de vigilância e segurança seria a beneficiada com o pagamento. Dados do portal da transparência confirmam o pagamento a empresa S.H. VIGILÂNCIA E SEGURANÇA no valor de R$778.449.92,00. O valor da dívida de 2014 foi empenhado, liquidado e pago pelo Governo do Estado.

Segundo o blog O INFORMANTE, Gilbson afirma em depoimento à policia que entrou no esquema após perder as esperanças em relação ao recebimento do pagamento. Ele teria sido apresentado ao vereador Beto Castro por um advogado chamado Jean. Na ocasião, ficou acertado que os dois ficariam com uma propina de 30% mediante atuação da Seduc para liberação dos recursos.

Ainda segundo ele, dois dias antes do crime, começou a ser assediado por Beto Castro que exigia 50% do valor e que iria receber o dinheiro de qualquer maneira.

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