quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Suspeitos de matar a tiros mulher em Barra do Corda vai a julgamento nesta quarta-feira (31)

 


A juíza Talita de Castro Barreto, titular da 2ª Vara de Barra do Corda, preside nesta quarta-feira (31), uma sessão de julgamento na unidade judicial. A sessão, que ocorre no Salão do Júri do Fórum, terá como réus Wigor Cavalcanti da Silva e Lucas Castro Lima, acusados de prática de crime de homicídio, que vitimou Gessy da Silva Pereira, fato ocorrido em 19 de janeiro de 2021.

Consta do inquérito policial que, na data citada, em um matagal que fica na Estrada que dá acesso ao Povoado Naru, localidade de Barra do Corda, os denunciados, acompanhados de mais uma pessoa, teriam matado Gessy da Silva, vulgo ‘Doinha’, a tiros, sendo por motivo fútil e à traição. Para tal, utilizaram uma pistola calibre 380. Os denunciados teriam, ainda, ameaçado de morte pessoa que sabia do ocorrido.

Narra a denúncia que um homem identificado como Erik Bryan foi, a pedido de Lucas Castro (Galo Rouco), teria ido até a casa de ‘Doinha’, no Bairro INCRA. Ele disse à vítima que Galo Rouco estava esperando para irem buscar drogas ilícitas na cidade de Presidente Dutra. Lá, os acusados convenceram ‘Doinha’ a entrar num carro e seguir estrada, sendo que ‘Galo Rouco’ seguia o carro em uma motocicleta. Chegando em um matagal, ‘Galo Rouco’ teria amputado alguns dedos da vítima e, em seguida, Wigor teria efetuado dois disparos, matando a Gessy.

Vale destacar que, segundo investigações da Polícia Civil, ‘Doinha’ seria um conhecido usuário de crack e de maconha na cidade e contumaz praticante de furtos e roubos e que os denunciados seriam traficantes de drogas na cidade, integrantes de facção, e pertenciam ao grupo que tem a função primordial de aplicar “penas” em pessoas que desobedecem as normas da organização, bem como exercer um poder de coação em relação aos clientes que se recusarem a pagar as dívidas do tráfico. Acrescenta-se que, o motivo deste homicídio teria sido o fato de ‘Doinha’ estaria devendo a quantia de 300 reais e se recusava a pagar.

Por fim, consta nos autos que Wigor, após ser preso, via utilização irregular de aparelho celular na Penitenciária de Pedrinhas, determinou que ‘Galo Rouco’ ameaçasse de morte as testemunhas do homicídio de Gessy da Silva Pereira.

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