sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Acusado de tentativa de homicídio é absolvido em Riachão

 


O Poder Judiciário em Riachão realizou na última terça-feira, dia 8 de novembro, uma sessão do Tribunal do Júri na comarca. O julgamento ocorreu na Câmara de Vereadores de Riachão e foi presidido pelo juiz titular Francisco Bezerra Simões. No banco dos réus, Gaspar César da Silva. Sobre ele, pesava a acusação de prática de crime de tentativa de homicídio, que teve como vítima Vando Figueiredo Ferreira. Ao final, o conselho de sentença optou por absolver o réu.

Narrou o inquérito policial que, na manhã de 8 de outubro de 2017, no estabelecimento denominado “Chácara do Ogefferson”, em Riachão, o denunciado, aparentando vontade de matar, por motivo fútil, mediante recurso que dificultou e tomou impossível a defesa do ofendido, tentou contra a vida de Vando, só não consumando o homicídio por circunstâncias alheias à sua vontade. A polícia apurou que, na data e local citados, a vítima Vando Figueiredo Ferreira em companhia de outra pessoa, passava em frente ao posto denominado “Posto do Nato”, onde se encontrava Gaspar, que perguntou para onde estavam indo, tendo em vista uma amizade que mantinham.

A vítima informou a Gaspar que estavam indo para a “Chácara do Ogefferson”. Cerca de uma hora depois, chegaram à chácara, e passaram a tomar banho de rio e ingerir bebida alcoólica. Minutos depois, Gaspar retirou-se da água, e dirigiu-se ao seu carro, retornando para o rio em seguida. Ato contínuo, os quatro decidiram sair da água e ficaram à margem conversando, algumas vezes sobre mulheres, segundo consta nos depoimentos das testemunhas. 

FALOU MAL DE FAMILIARES

Em um dado momento, a vítima teria falado mal de familiares de Gaspar, inclusive da filha pequena do denunciado, palavras que o deixaram irritado. Sem esboçar qualquer reação, o denunciado esperou as coisas se acalmarem e, devido à raiva que ainda nutria por causa da conversa anterior, por motivo fútil, teria desferido uma facada no peito de Vando. 

Em seguida, Gaspar continuou agindo normalmente e manteve-se segurando a arma utilizada no local do fato. Desesperada, a vítima ficou com a mão em cima do ferimento, quando foi socorrida por outro homem e levada para o Hospital Municipal de Riachão e, em seguida, encaminhada à cidade de Balsas, onde passou por uma cirurgia. Mesmo com testemunhas, Gaspar César negava ser o autor do delito.

A sessão de julgamento contou, além do juiz, com a atuação do promotor Adoniran Souza Guimarães, na acusação, e dos advogados Carmen Lúcia Rodrigues Guimarães e Emerson Carvalho Cardoso, que trabalharam na defesa de Gaspar.

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