Em recente reunião com aliados políticos e deputados federais e estaduais do PC do B, PT e PSB, o governador Carlos Brandão relembrou episódio no qual traçou um cenário que lhe colocava até o fim do mandato, em 2026, afastando a possibilidade do mesmo concorrer, por exemplo, a um das duas vagas que serão abertas para o Senado.
O referido encontro ocorreu na última segunda-feira, no Palácio dos Leões, e contou com as presenças dos deputados federais Márcio Jerry, Rubens Pereira Júnior e Duarte Júnior; dos deputados estaduais Carlos Lula e Rodrigo Lago; além do vice-governador Felipe Camarão; do presidente regional do PT, Francimar Melo; e do suplente de deputado federal, Clayton Noleto.
Segundo informou o Jornal Pequeno, neste domingo, a reunião foi convocada pelos próprios parlamentares por que Brandão estava se sentido excluído do processo que resultará na indicação de cargos federais no Estado.
O governador teria mandado recado relembrando que é do PSB e, por este motivo, ele deveria estar ciente das articulações, apesar de não possuir nenhum interesse em indicar nomes para os postos.
Na ocasião, segundo a publicação, Brandão lembrou episódio, ocorrido ainda no período no qual ele era vice-governador, no qual ele tentava obter a desistência do senador Weverton Rocha da disputa pelo comando dos Leões.
Disse que concordou em o PDT, partido de WR, indicar o seu companheiro de chapa – à época, o nome mais forte era do prefeito de Igarapé Grande e então presidente da Famem, Erlanio Xavier.
No entanto, teria afirmado que, caso “aprontassem em seu governo”, cumpriria os quatro anos, se abstendo de concorrer à Câmara Alta.
O “causo” contado pelo governador foi um recado direto. Afinal, para bom entendedor, meia palavra basta.
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