terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Dia das Mulheres: os preconceitos que ainda são enfrentados em relação às finanças

Foto Ilustrativa

Na próxima quarta-feira (08), é comemorado o Dia Internacional da Mulheres, sendo um momento importante para o debate entre a relação do sexo feminino com o dinheiro, pois, existe uma visão ainda muito distorcida sobre o tema.
 

Apesar dos preconceitos ainda existentes, as mulheres modernas atravessam um momento no qual estão tomando conta, cada vez mais, das finanças pessoais e das famílias. Se antes os homens é que controlavam os gastos, hoje, a situação é completamente diferente. Além disso, já há algum tempo, as mulheres também conquistam cargos de destaque no mercado de trabalho, infelizmente ainda ganham menos do que os homens.
  

A realidade é que a mulher tem que trabalhar igual ou mais que o homem (ainda há casos em que ela é responsável pelos trabalhos da casa) e, muitas vezes, por preconceito ganha menos, tem que administrar as finanças e ainda é considerada a gastona. Tudo isso só mostra que ainda temos muito que evoluir em relação ao tema.
 

Infelizmente, como reflexo de todas as novas e velhas demandas direcionadas às mulheres, o que se observa é que hoje estão se endividando tanto quanto os homens. Mas, os motivos muitas vezes são diferentes.
 

O que ocorre é que o sexo feminino está na linha de frente da cadeia comercial. Um exemplo: quando as famílias necessitam comprar algum produto doméstico, geralmente, quem vai atrás dessa ação são as mulheres, a mesma coisa em relação aos alimentos, roupas e medicamentos. Entretanto, é fundamental que, com todas essas obrigações, a mulher não perca o direito de ter os seus próprios sonhos.
  

Contudo, mesmo que seja importante comprar o que se deseja, o educador financeiro reforça a importância do consumo consciente, observando que, muitas vezes, no impulso de comprar e de se manter dentro da moda, compram coisas que não eram realmente importantes e, pior, que nunca usarão. "É mais comum do que se imagina ouvir pessoas falando que tem roupas no guarda-roupa que nunca usaram e isso é um desperdício de dinheiro", alerta.
 

Para combater esse problema, o autor do livro Eu mereço ter dinheiro! listou algumas perguntas que devem ser feitas antes de qualquer compra:
 

• Eu realmente preciso desse produto?

• O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?

• Se eu não comprar isso hoje, o que acontecerá?

• Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima?

• Estou comprando por mim ou influenciado por outra pessoa ou por propaganda sedutora?
 

Se mesmo diante deste questionamento, a pessoa concluir que realmente precisa comprar o produto, seria prudente fazer mais algumas perguntas como:
 

• De quanto eu disponho efetivamente para gastar?

• Tenho o dinheiro para comprar à vista?

• Precisarei comprar a prazo e pagar juros?

• Tenho o valor referente a uma parcela, mas o terei daqui a três, seis ou doze meses?

• Preciso do modelo mais sofisticado, ou um básico, mais em conta, atenderia perfeitamente à minha necessidade?


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