A instalação das 10 antenas de conexão à internet via satélite em São Sebastião (SP) deve ser concluída neste fim de semana. Todos os equipamentos já estão em solo paulista - o início do envio começou na terça-feira (21). As primeiras quatro antenas foram enviadas de Brasília por avião e as outras seis foram enviadas por via terrestre até a Companhia Docas de Santos e, depois, encaminhadas pelo mar a São Sebastião (SP). Nesta sexta-feira, técnicos da Telebras deram treinamento sobre a instalação e o funcionamento do equipamento a funcionários da prefeitura de São Sebastião.
A iniciativa conjunta do Ministério das Comunicações e da Telebras é para apoiar as equipes que trabalham para resgatar e salvar vítimas das fortes chuvas e deslizamentos na região e prestar ajuda, por exemplo, na distribuição de mantimentos e doações. “Esse delicado momento no litoral de São Paulo requer total atenção e o Governo Federal está dedicado às necessidades da região. Nós, MCom e vinculadas, estamos fornecendo todos os serviços possíveis, como o envio, instalação e treinamento de uso das antenas de conexão via satélite para viabilizar a comunicação no local”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
O presidente da Telebras, Jarbas Valente, destaca que a antena portátil “é um equipamento muito fácil de utilizar, além de prestar excelente apoio em casos como esse, de calamidade. Isso é um fator importante para locais onde não há energia ou onde o serviço não foi totalmente reestabelecido”.
FORÇA-TAREFA -- Outras duas entidades vinculadas ao MCom também têm empenhado esforços. Técnicos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) auxiliam, in loco, as equipes da Defesa Civil por meio da utilização de equipamentos e antenas que detectam sinais de celular com maior precisão. Cães farejadores confirmam a existência de vítimas e é feita a escavação. Até o momento, já foram localizados seis corpos e três crianças sobreviventes.
Já os Correios repassaram 20 toneladas de material de refugo para doação às famílias desalojadas no litoral paulista. São itens que tentaram ser entregues sucessivamente aos destinatários, voltaram para as agências e não foram reivindicados pelos proprietários, como artigos de vestuário, utensílios de casa e materiais escolar e de escritório.
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